Arte Japonesa

Por falar em japonês… olha essa! Aqui? Nunca!!!Recebi e achei fantástico esse novo desafio de tentarmos ser como os japoneses. 

Um povo que,  por educação familiar  e  escolar,

consegue manter  a  tradição milenar, como res-

peitar o bem alheio, ou, de “nunca praticar atos”

que,  ao próximo,  pareçam danosos, certamente,

esse povo não picha, não depreda, nem rouba as

coisas alheias, transformando-as a longo do tem-

po em patrimônio público e, enfim, em bens histó-

ricos da pátria !

Flores, dragões, samurais…Quem diria, os ícones da cultura nipônica acabaram na sarjeta. Eu explico: é que as tampas dos bueiros são usadas como “telas” aqui no Japão. Elas são decoradas com desenhos artísticos para contar histórias de mitos, lendas; expressar hábitos da cultura japonesa e colorir o cenário de concreto das cidades.
Os motivos variam de região para região. Cidades e alguns distritos têm seus desenhos próprios.  As criações são incentivadas pelas autoridades locais.


No Japão, a arte deixou de estar apenas nos museus e passou para as ruas há muito tempo… Os primeiros bueiros decorados surgiram na década de 1950, como forma de democratização do espaço público. Mas foi na década de 80 que a tendência virou uma mania nacional.  

Para os que gostariam de ver pessoalmente, mas nunca tiveram a oportunidade de vir ao Japão, apresento a minha coleção de fotos de bueiros, que venho tirando durante as minhas viagens pelo Japão.

Kamakura

Dá até pena de pisar nas tampas de bueiro, que, com certeza, são as mais bonitas do mundo.

Takayama

Shirakawago

Nara

Hiroshima

Miyoshi, província de Hiroshima

Não se trata apenas de uma pintura, mas de escultura feita nos relevos do ferro.

A pintura tem uma durabilidade de cerca de 20 anos. Ela é feita a partir da mistura de pigmentos e resinas, que são retiradas das árvores.

Monte Takao

Yokohama

Hakone

Hakone

Matsumoto

Kawagoe

Castelo de Osaka

Kobe

Essa é a tampa de um hidrante subterrâneo de Akasaka. Não é fofa?

Monte Mitake

A tradição das artes em bueiros também está documentada no livro Drainspotting, do fotógrafo Remo Camerot, lançado  em 2010.  Tem cada foto mais linda do que a outra.

JAPÃO