Porque o Papa não é Brasileiro

Esta informação preocupante veio de O Estado de São Paulo.

Dom Odílio, franco favorito para ser o Papa que substituiria Bento VI, foi traído, por ninguém menos, um Cardeal Brasileiro.

Esta tem sido uma constante no Brasil de nossas negociações internacionais.

Alunos de Relações Internacionais preparem-se.

Seu problema não será o lado contrário, seu maior problema é lidar com seus colegas brasileiros de negociação.

É assim na maioria da negociações, e aí perdemos feio.

O outro lado descobre que não estamos unidos, e fará uma oferta bem pior do que o máximo que aceitariam.

Por falta de organização, normalmente nossas equipes mal se reúnem antes da viagem, e não discutem suas diferenças em solo nacional.

‘Os Cardeais brasileiros racharam durante o conclave”, o que de experiência própria, não é nenhuma novidade, e me espanta que a Igreja Católica não tenha estudado a História Administrativa do Brasil.

O momento para se rachar, é antes da negociação internacional, as diferenças precisam ser resolvidas em solo nacional, e todos precisam sair com uma única liderança e objetivos negociais.

A foto de D. Cláudio Hummes ao lado do Papa Francisco é um momento triste para o Brasil, que deveria ter tido uma maior liderança de D. Odílio, já o Brasil é líder em catolicismo.

Participei de Negociações Internacionais pelo Brasil, com Bancos Estrangeiros na Questão da Dívida, e era assustador a falta de diálogo. Ninguém ouvia o outro, todos tinham a sua agenda pessoal, todos tinham a sua opinião acadêmico e tente mudar um idéia fixa de um acadêmico brasileiro.

Novamente, perdemos prestígio internacional, porque não sabemos negociar, nem sequer sabemos como preparar para negociar, que envolve sair com um único discurso, ganhador.

Cardeal brasileiro faz campanha para papa argentino, mesmo antes do conclave